terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

 
                                                                          Maria Augusta

Era uma vez o amor, sem flores nem anéis...
Mata-lo-ia antes
Ou ele a mim?

Era uma vez o nosso amor, sem nada...
Se eu não o matasse
Você me sufocaria até o fim





segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Clap Clap Clap




Ninguém até hoje perdeu dinheiro por subestimar a inteligência do povo brasileiro. 
(H.L. Mencken)

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Oi?

Sinceramente? Não sei por que parei de postar. Talvez o tempo tenha me esmagado nos últimos meses, talvez eu não soubesse realmente o que eu queria e o que me dava prazer. O certo é que voltei ("agora pra ficar... porque aqui, aqui é meu lugar" ). Enfim.

Lembro bem de uma postagem minha durante o carnaval do ano passado. Fui hipócrita e não deixei que percebem realmente o que eu sentia, na verdade, aquele post resumia-se apenas a uma frase feita, um lugar-comum, apresentado de forma até agressiva. Muitas e poucas coisas mudaram daquele post/tempo até aqui. Confuso?

Bem, alguém já disse que a vida inteira pode ser resumida em cinco minutos, quer dizer, todos os momentos sublimes de uma existência podem ser sintetizados em apenas cinco minutos. O resto é cotidiano, dia-a-dia... acordar; levantar; discutir e ouvir as portas baterem; ouvir a chuva e as chaves abrirem as mesmas portas. Esse resto constitui um amontoado de horas e nada mais. Engraçado... exatamente agora eu vejo em cenas rápidas, como flashs, todos esses momentos, não os momentos sublimes, mas estes, os cotidianos, o estúpido da vida.

Certo. Mas, e os grandes momentos? Sim, eles existiram. E é isso os tornam ainda maiores: eles passaram e eu agora os vejo integralmente. Talvez esse distanciamente até permita que eu os veja agora com maior imparcialidade, ou não, quem sabe eu os exalte ainda mais. O fato é que o maior momento da nossa vida é o agora. Não esses cinco minutos que você gasta pra me ler, talvez gaste até bem menos, mas o que você faz daqui por diante. É isso o que há e é que temos. Estranho, mas certas idéias jamais se desprendem de nós. "Deus te livre, leitor, de uma idéia fixa; antes um argueiro, antes uma trave no olho". Porém, o que se pode fazer?

Será que vocês puderam entender? Esse é só o meu quintal ou eu, como sempre, enrolei a todos e continuo sem dizer nada a ninguém?



--> dri_elle, muito obrigada pelo comentário. =]